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    A sociedade - ANTIGO EGITO


    A sociedade - ANTIGO EGITO

    A sociedade do Antigo Egito apresentava uma estrutura fortemente hierarquizada. Em termos gerais podem distinguir-se três níveis com uma importância decrescente: o nível composto pelo faraó, nobres e altos funcionários; o nível constituído por outros funcionarios, por escribas, altos sacerdotese generais; e por último, o nível composto pelos agricultores, artesãos e sacerdotes, onde se enquadrava a larga maioria da população.

    No período mais antigo da história egípcia os altos cargos da administração permaneciam dentro da família real. Apenas mais tarde é que os cargos passaram para uma elite e tornaram-se hereditários. A possibilidade de ascender a um cargo em função de mérito também existiu. A hereditariedade nas ocupações era característica do Antigo Egito: esperava-se que um filho seguisse a profissão do pai.

    Apesar de ser praticamente igual ao homem do ponto de vista legal, a mulher no Antigo Egito estava relegada a uma posição secundária. Os seus papéis principais eram os de esposa, mãe ou amante. Encontraram-se em geral excluídas dos cargos de administração e do governo,com exceção de algumas rainhas que governaram o Egito como último recurso (enquanto regentes na menoridade do faraó ou em casos em que o faraó não teve filhos do sexo masculino).

    Uma importante esfera de ação da mulher era a religiosa. Durante a Época Baixa o cargo de adoradora divina de Amon em Tebas implicou uma certa dose de poder e riqueza; porém, as mulheres que ocuparam este cargo foram em geral filhas ou esposas do faraó.

    O casamento era monogâmico e não era sancionado pela religião.Não existia uma cerimônia de casamento, nem um registro deste. Aparentemente bastava um casal afirmar que queria coabitar para que a união fosse aceite. Os homens casavam por volta dos dezesseis, dezoito anos e as mulheres por volta dos doze, catorze anos. Um casal com o seu filho. (IV Dinastia). A infidelidade feminina era mal vista e poderia ser motivo de divórcio. Os homens com uma posição econômica mais elevada poderia ter, além da esposa legítima (nebet-per, "a senhora da casa"), várias concubinas, o que era visto como um sinal de riqueza. A harmonia familiar era bastante valorizada pelos Egípcios: vários textos da literatura sapiencial recomendam o homem a tratar bem a sua esposa e a ter vários filhos.

    Na corte faraonica existiram casos de bigamia e de poligamia, onde o rei, além da esposa principal, mantinha várias esposas secundárias e amantes. Um dos casos mais conhecidos foi o de Ramsés II, que além de ter tido como esposa principal Nefertari, teve outras mulheres; destas uniões teriam mesmo resultado 150 filhos.

    Homens e mulheres usavam adornos, como pulseiras, anéis e brincos. Estes adornos continham pedras preciosas e frequentemente amuletos, dado que os Egípcios eram um povo supersticioso, que acreditava por exemplo na existência de dias nefastos. Os dois sexos usavam também maquilhagem, que não cumpria apenas funções estéticas, mas também higiênicas. As pinturas para os olhos eram de cor verde (malaquite) e negra. Óleos e cremes eram aplicados sobre o cabelo e a pele como forma de hidratação num clima seco e quente. Alguns egípcios raspavam completamente o cabelo (para evitar piolhos) e usavam perucas.

    A escravatura não teve no Antigo Egito a dimensão que alcançou em outras civilizações da Antiguidade, como na Grécia ou em Roma. Foi bastante expressiva no Império Novo, em resultado das campanhas militares egípcias na Ásia, das quais resultaram muitos prisioneiros. Os escravos poderiam trabalhar no exército, no palácio real e nos templos. As suas condições de vida não eram muito diferentes das dos trabalhadores livres; podiam arrendar terras e casar com mulheres livres. Um escravo poderia ser libertado a qualquer momento, bastando para tal uma declaração do dono perante testemunhas.

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